segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PENSAMENTOS E REFLEXÕES

DECISÃO, DESEJO E AÇÃO

ARISTÓTELES

A decisão é, na verdade, o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita à avaliação dos caracteres humanos. A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação voluntária é um fenômeno mais abrangente. É por essa razão que ainda que tanto as crianças como os outros seres vivos possam participar na ação voluntária, não podem, contudo, participar na decisão. Também dizemos que as ações voluntárias dão-se subitamente, mas não assim de acordo com uma decisão.
Os que dizem que a decisão é um desejo, ou uma afecção, ou anseio, ou certa opinião, não parecem dizê-lo corretamente, porque os animais irracionais não tomam parte nela. Por outro lado, quem não tem autodomínio age cedendo ao desejo, e, desse modo, não age de acordo com uma decisão. Finalmente, quem tem autodomínio age, ao tomar uma decisão, mas não age, ao sentir um desejo.
Um desejo pode opor-se a uma decisão, mas já não poderá opor-se a outro desejo. O desejo tem em vista o que é agradável e o que é desagradável. A decisão, contudo, não é feita em vista do desagradável nem do agradável.

Aristóteles, in 'Ética a Nicómaco'

Aristóteles
Grécia Antiga
[-384--322]
Filósofo/Cientista

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DINAMICA DE GRUPO – “QUEBRA GELO”


Dinâmica do "João Bobo"

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro. Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro-á-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente, tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a cabeça. Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "joão bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

REFLEXÕES E PENSAMENTOS – TEMA: JULGAMENTO


Saber Avaliar as Situações


O que perturba os homens não são as coisas, mas os juízos que os homens formulam sobre as coisas. A morte, por exemplo, nada é de temível - e Sócrates, quando dele a morte se foi aproximando, de maneira nenhuma se apresentou a morte como algo de tremendamente terrível. Mas no juízo que fazemos da morte, considerando-a temível, é que reside o aspecto terrível da morte. Quando somos hostilizados, contrariados, perturbados, atormentados e magoados, não devemos sacar as culpas a outrem, mas a nós próprios, isto é, aos nossos juízos pessoais e mais íntimos. Acusar os outros das suas infelicidades é mera ação de um ignorante; responsabilizar-se a si próprio por todas as contrariedades é coisa de um homem que começa a instruir-se; e não culpabilizar ninguém nem tão pouco a si próprio, então, sim, então é já feito de um homem perfeitamente instruído.

Epicteto, in 'Manual'

Epicteto
FilósofoRoma Antiga [55-135]

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DINÂMICA DE GRUPO : TEMA EQUIPE


DINÂMICA: TRABALHO EM EQUIPE


MATERIAL: Gravador. CD com músicas bem animadas.
Duas argolas com fitas de elástico de 60 cm cada.
Um alvo.

OBJETIVO: Integração. Promover maior descontração. Exercitar a colaboração e o trabalho em equipe.
DESENVOLVIMENTO:
1- O facilitador divide os participantes em duas equipes.
2- Cada participante deverá passar dentro da argola de elástico, dirigir-se até o alvo, retornar à equipe e encostar a mão no próximo jogador.
3- O objetivo é que todos os integrantes de cada equipe passem pela argola no menor tempo possível. Cada equipe deverá providenciar para que isso seja possível.
4- Plenária: Cada um expressa o que achou da dinâmica: Gostou?
Sentiu alguma dificuldade, por que? Qual foi o objetivo da dinâmica?
Outra opção: Deixar o grupo todo como uma grande equipe, cujo objetivo é todos passarem pela argola no menor tempo possível.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CITAÇÃO DO DIA


As Nossas Dependências



Coisas há que dependem de nós - e outras há que de nós não dependem. O que depende de nós são os nossos juízos, as nossas tendências, os nossos desejos, as nossas aversões: numa palavra, todos os atos e obras do nosso foro íntimo. O que de nós não depende é o nosso corpo, a riqueza, a celebridade, o poder; enfim, todas as obras e atos que de maneira nenhuma nos constituem.
As coisas que dependem de nós são por natureza livres, sem impedimento, isentas de obstáculos; e as que de nós não dependem são inconsistentes, servis, susceptíveis de impedimento, estranhas.
Tem em mente, portanto, o seguinte: se avalias livre o que por natureza é servil, e julgas decente para ti o que te é estranho, sentir-te-ás embaraçado, aflito, inquieto - e em breve culparás os Deuses e os homens. Mas se crês teu o que unicamente é teu, e por estranho o que efetivamente estranho te é, então ninguém te poderá constranger, nem tão pouco causar embaraços; não atacarás ninguém, a ninguém acusarás, nada farás contra a tua vontade; prejudicar-te, ninguém te prejudicará; e não terás um só inimigo - e prova disso é sobre ti a ausência de qualquer dano.

Epicteto, in 'Manual'

Roma Antiga
[55-135]
Filósofo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO – QVT


Fonte Livro: CHIAVENATO, Idalberto. GESTÃO DE PESSOAS: e o novo papel dos recursos humanos nas oganizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 9ª. Reimpressão

"O termo Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) foi cunhado por Louis Davis, na década de 1970, quando desenvolvia um projeto sobre desenho de cargos. Para ele, conceito de QVT refere-se à preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas. Alguns autores europeus desenvolveram outras conceituações dentro da abordagem sociotécnica e da democracia industrial. Atualmente, o conceito de QVT envolve tanto os aspectos físicos e ambientais, como os aspectos psicológicos do local de trabalho. A QVT assimila duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho; e, de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potenciadores sobre a produtividade e a qualidade.
A QVT tem sido utilizada como indicador das experiências humanas no local de trabalho e o grau de satisfação das pessoas que desempenham o trabalho. O conceito de QVT implica profundo respeito pelas pessoas. Para alcançar níveis elevados de qualidade e produtividade, as organizações precisam de pessoas motivadas, que participem ativamente nos trabalhos que executam e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribuições. A competitividade organizacional – e obviamente, a qualidade e produtividade – passa obrigatoriamente pela QVT. Para bem atender o cliente externo, a organização não deve esquecer o cliente interno. Isso significa que para satisfazer o cliente externo, as organizações precisam antes satisfazer os seus funcionários responsáveis pelo produto ou serviço oferecido. Como diz Claus Möller, consultor dinamarquês: 'coloque os empregados em primeiro lugar e eles porão os consumidores em primeiro lugar'. A organização que investe diretamente no funcionário está, na realidade, investindo indiretamente no cliente. A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano. E isso depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. A QVT representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização."

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

MOTIVAÇÃO?


MOTIVAÇÃO POSITIVA OU NEGATIVA?

FONTE-Livro: Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações/ Idalberto Chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 9ª. Reimpressão.

"Desafortunadamente, as organizações utilizam mais a punição do que a recompensa para alterar ou melhorar o desempenho das pessoas. Em outros termos, elas utilizam mais a ação negativa (repreender ou punir) do que a ação positiva (incentivar e motivar). Para piorar as coisas, utilizam mais a ação corretiva (tentar corrigir, posteriormente) do que a ação preventiva (evitar antecipadamente futuros erros).

terça-feira, 31 de agosto de 2010

REFLEXÕES


As Qualidades dos Outros


Devido ao homem ter tendência para ser parcial para com aqueles a quem ama, injusto para com aqueles a quem odeia, servil para com os seus superiores, arrogante para com os seus inferiores, cruel ou indulgente para com os que estão na miséria ou na desgraça, é que se torna tão difícil encontrar alguém capaz de exercer um julgamento perfeito sobre as qualidades dos outros.
Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'


Confúcio
China Antiga
[-551--479]
Sábio

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aprendizagem Organizacional

Fonte: Peter Senger, Livro: Quinta Disciplina


SENGE (2002) converte as diferentes instituições em profícuas e verdadeiros locais onde se aprende e todos são aprendizes, as “learning organization”. Afirma que o progresso das instituições tem mais a ver com a capacidade de aprender dos indivíduos, do que com os recursos materiais, naturais ou com as competências tecnológicas. Mas  para que escolas, famílias, empresas, se constituam em “learning organization” é necessário que aprender não signifique reproduzir comportamentos ou memorizar conteúdos determinados, mas antes se constitua capacidade de reflexão e conseqüente  autotransformação.

Neste sentido, para mudar as escolas, as coletividades, as famílias, etc., é  preciso que as mudanças necessárias não ocorram apenas nas organizações, ou em cada outro que está ao nosso lado, mas dentro de cada um de nós. “Temos uma profunda tendência para ver as mudanças que precisamos efetuar como estando no mundo exterior, não no nosso mundo interior.” (SENGE, 1990/1998, p. 23).

terça-feira, 3 de agosto de 2010

DINÂMICA DE GRUPO - SUGESTÃO


AMNÉSIA

Material utilizado: Etiquetas adesivas e canetas

Procedimentos:

a) Distribua etiquetas adesivas em branco, com o papel protetor. Peça para cada participante escrever o nome de uma pessoa bem conhecida, já falecida, em sua etiqueta.
b) Peça que coloquem (grudem) a etiqueta na testa de outra pessoa sem que esta veja o que está escrito.c) Explique que todos estão sofrendo de amnésia, e não conseguem se lembrar de quem são. Convide-os a circularem entre os colegas tentando descobrir quem são unicamente através de perguntas que possam ser respondidas com "sim" ou "não".d) Ponha em discussão a dificuldade do exercício, e até que ponto as perguntas os impediram de serem mais eficientes.
Comentário: Este jogo é uma variação de rótulos.
Variações:
a) Enquanto os participantes circulam, sugira que se comportem como fariam diante daquela pessoa (exagerando, se quiserem);
b) Use pessoas vivas, personagens fictícios (da literatura, do cinema), astros da TV ou qualquer outra categoria que o grupo inventar;c) Use etiquetas preparadas antecipadamente;d) Embaralhe as etiquetas e aplique-as você mesmo;e) Use etiquetas indicando estados de espírito (alegre, cínico, etc);f) Deixe os participantes usarem perguntas abertas (desde o início, ou a partir de um certo momento).