sexta-feira, 14 de maio de 2010

PENSAMENTOS E REFLEXÕES

Felicidade Perene e Felicidade Duradoura


Jean Jacques Rousseau

França [1712-1778]
Filósofo, Escritor
Por entre as vicissitudes de uma longa vida, reparei que as épocas das mais doces delícias e dos prazeres mais vivos não são aqueles cuja lembrança mais me atrai e mais me toca. Esses curtos momentos de delíriro e paixão, por mais vivos que possam ter sido, não são, no entanto, e até pela sua própria intensidade, senão pontos bem afastados uns dos outros na linha da minha vida. Foram demasiados raros e demasiado rápidos para constituírem um estado, e a felicidade de que o meu coração sente saudades não é constituída por instantes fugidios, é antes um estado simples e permanente que em si mesmo não tem vivacidade, mas cuja duração aumenta o seu encanto ao ponto de nele encontrar finalmente a felicidade suprema.
Na terra, tudo vive num fluxo contínuo. Nada conserva uma forma constante e segura, e as nossas afeições, que se prendem às coisas exteriores, passam e, como elas, mudam. Sempre à nossa frente ou atrás de nós, elas lembram o passado que já não existe, ou prevêem o futuro que muitas vezes não será: não existe nada de sólido a que o coração possa prender-se. É por isso que, na terra, só existe prazer passageiro; duvido que se conheça felicidade que dure. Nos nossos prazeres mais vivos, quase não existe um instante em que o coração possa verdadeiramente dizer-nos: Queria que este instante durasse para sempre; e como poderá chamar-se felicidade a um estado fugidio que nos deixa o coração inquieto e vazio, que nos faz ter saudades de algo que passou, ou desejar alguma coisa no futuro?

Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'

terça-feira, 4 de maio de 2010

COMUNICAÇÃO INTERNA

COMUNICAÇÕES INTERNAS


Fonte: Livro - Relações Públicas em Marketing e Vendas - Uma abordagem gerencial
Autor: David Wragg
pag. 87


          "A maioria dos negócios hoje em dia tem alguma forma de comunicações internas, grande parte na forma de uma banca de jornal ou revista (informativos por e-mail ou intranet) para os empregados. Os padrões  variam enormemente mas, mesmo naqueles casos onde o padrão de comunicação é excelente - talvez com a palavra escrita sendo ampliada pelo uso do vídeo da companhia -, a administração de vendas e marketing geralmente sente necessidade de ter um meio de comunicação separado com seu pessoal de vendas. Isto reflete, ou pelo menos reconhece, a grande necessidade de conhecimento da parte daqueles cujo papel os coloca em contato com os clientes que, por sua vez, também terão contato com os concorrentes.
           A expressão sales force (força de venda) inclui os gerentes e o staff de balcão das filiais de uma organização varejista, o staff dos principais escritórios de vendas e escritórios regionais que estão em contato com vendedores e talvez também com clientes, que podem telefonar para pedir informações a respeito de seus pedidos.
           É necessário ter prudência. Você deve primeiro considerar a quem a informação irá interessar e só então levar o processo um passo à frente, produzindo informação em dois níveis - um nível relativamernte simples e geral, e um nível mais complexo com supervisão estratégica da situação para gerência de vendas ou para gerentes de filiais.
            As melhores formas de comunicação são as two-way ( de duas mãos). Não adianta, simplesmente, arrancar informação das pessoas do ramo, não importa o quanto ela seja boa e inteligível. O ideal seria haver uma troca de informações sobre as condições locais de mercado, as atividades dos revendedores ou representantes e as ações e reações dos concorrentes, especialmente aquelas reações que não são registradas na imprensa mercantil, ou que normalmente, não serão relatadas através daquela imprensa por algum tempo."