segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pensamentos e Reflexões



O Homem Magnânimo


O homem magnânimo deseja ocupar-se de poucas coisas, e estas têm de ser verdadeiramente grandes aos seus próprios olhos, e não porque outros assim pensem. Para o homem dotado de uma alma grande, a opinião solitária de um único homem bom conta mais que a opinião de uma multidão. Foi o que disse Antífon, após a sua condenação, quando Agatão o cumprimentou pelo brilho de sua autodefesa.
Aristóteles, in 'Ética a Eudemo'

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Todo homem é culpado por todo bem que ele não fez."


François-Marie Arouet. - Pseudônimo Voltaire
Francês. Filósofo. (1694 - 1778)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

COACHING

COACH: Alguém que chegou para ajudar você a atingir suas metas

Em: http://www.administradores.com.br/
Novembro 12, 2008

Vivemos numa sociedade que não tolera mais pessoas que se acham “vítimas”, pessoas que justificam o seu fracasso. O mundo avança muito rápido e o indivíduo que ficar parado vai naturalmente ser deixado para trás. Para ajudar a essas e outras pessoas, surgiu a figura do “Coach”, para ajudar a pessoa tanto na vida pessoal quanto empresarial, para relembrar ao indivíduo que existem maneiras de transformar sonhos em realidade, potencial em excelência. Inteligência emocional, equilíbrio de vida, liderança, negociação efetiva, competências de excelência, alto desempenho, são habilidades aprendidas e nada melhor do que ter um coach para ajudá-lo a desenvolvê-las.


É comum vermos pessoas bem-sucedidas mencionarem a presença de um mentor, alguém mais experiente que acreditou nelas e ajudou-as de alguma forma, para que elas não perdessem tempo cometendo os mesmos erros.

Embora o Coach se assemelhe a figura do mentor, na prática, ele atua de maneira diferente. Seu foco principal é fazer o cliente assumir o controle de sua própria vida, desenvolvendo competências que o façam atingir as metas determinadas por ele (o cliente).

Emprestou-se este nome “Coach” do mundo esportivo, onde o coach (técnico do time) faz o papel do mentor, com objetivo de aumentar o nível de excelência de seus atletas.

Nos últimos dez anos surgiu com força total o papel do coach pessoal e profissional. Existem dois principais motivos para esta atividade estar se difundido tão rapidamente:

1) ele atende a necessidade social e histórica de necessitarmos de um mentor que nos oriente, que nos ajudem a ter mais excelência em nossas vidas pessoais;

2) ele, comprovadamente contribui para uma melhora na produtividade do profissional na empresa, tornando-o mais efetivo e expandindo suas competências

Apesar de lidar com potenciais humanos, o processo de coaching é totalmente diferente de psicoterapia. Com o terapeuta, fala-se de transtornos e traumas emocionais; com o coach fala-se das metas que se pretende alcançar.

O objetivo do coaching é criar a vida mais próxima do ideal projetado pelo cliente, com foco na ação e desempenho.

No campo pessoal: o life coaching ajuda o cliente a reavaliar e equilibrar todas as áreas de sua vida. O objetivo é estabelecer as bases para o cliente ser a melhor pessoa que puder ser. É ajudar o cliente a transpor os bloqueios que o impedem de ter uma vida de alta qualidade, através da habilidade de ficar focado nos passos que o levará de onde ele está para onde ele quer chegar.



No campo empresarial: o coaching é usado para aumentar as competências do executivo ou empresário, para que ele se torne um líder mais efetivo com inteligência emocional mais avançada. Pesquisas mostram que entre os fatores que causam mais prejuízo para a carreira do executivo estão:

1) a falta de capacidade de lidar com adversidades de maneira equilibrada

2) a qualidade de relacionamentos que ele estabelece com seus colegas, subordinados ou chefes na empresa.

“Um líder só consegue ser efetivo e ter credibilidade quando desenvolve estas competências”, acredita Huáras Duarte – Empresário, diretor da OMNIS MIND, com formação Internacional em Coaching Integrado e Master Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute e a Arte de “Ser Coach”, pela Amadeus Talentos (Espanha).

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Felicidade depende do Destino ou Carácter de cada um

Aristóteles, in 'Ética a Nicómaco'


Todos os homens aspiram à vida feliz e à felicidade, esta é uma coisa manifesta; mas, se muitos têm a possibilidade de alcançá-la, outros não a têm em virtude de algum azar ou vício de natureza (pois a vida feliz requer um certo acompanhamento de bens externos, em quantidade menor para os indivíduos dotados de melhores disposições e em quantidade maior para aqueles cujas disposições são piores), e outros, finalmente, tendo a possibilidade de ser felizes, imprimem desde o início uma direcção errada na sua busca da felicidade.





segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Citação

"O único lugar onde o sucesso vem antes que o trabalho é no dicionário."

Albert Einstein

Físico alemão, 1879-1955 - Biografia

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Organização em Aprendizagem

A ORGANIZAÇÃO EM APRENDIZAGEM

Fonte
Livro: Sempre em 1º / Charles Garfield – Rio de Janeiro: Berkeley, 1993.


A organização da velha história produziu produtos padronizados, para um ambiente de mercado de massa estável e previsível. A aprendizagem, naquele ambiente, consistia principalmente de memorizar fatos e dominar habilidades de rotina. A ênfase estava na previsibilidade, na uniformidade e na consistência – das pessoas bem como dos produtos.
Os gerentes forneciam, aos trabalhadores da linha de frente, a abordagem “correta” dos processos de trabalho, e davam as respostas “corretas” para os problemas previsíveis que apareciam na linha de produção. Aprender simplesmente envolvia absorver o passado e repeti-lo no presente. A função da linha de frente não era pensar (isso era severamente desestimulado), mas reagir a um sinal, das diretivas de cima, como os cães de Pavlov.
Um sistema de aprendizagem desse tipo só é eficiente em um ambiente estável e previsível. Nem essa estabilidade nem essa previsibilidade existem hoje em dia. As organizações que desejam prosperar no ambiente econômico dos anos 90 devem mudar dramaticamente o enfoque dos seus esforços de treinamento e educação, repensando o próprio conceito de aprendizagem.
Isto não é para dizer que o paradigma da velha história de aprendizagem deve ser completamente descartado. Os empregados ainda devem se engajar na rotina do treinamento mecânico para que dominem tarefas específicas – por exemplo, a manutenção preventiva do equipamento. Mas tal treinamento deve estar embutido numa ordem maior de aprendizagem, que enfatize o pensamento e a experimentação, reagindo proativamente a um ambiente previsível.
Essa mudança pede um caminho completamente novo de treinamento, um que enfatize o pensamento criativo ao invés da simples memorização. Em vez de absorverem as “respostas certas” para perguntas previsíveis, os empregados na nova história devem fazer as perguntas certas, definir, testar e refinar novas idéias, continuamente. Isso, por sua vez, pede uma mudança da ênfase na aprendizagem individual para uma ênfase na aprendizagem em grupo, no engajamento num “dialogo” e numa interação contínua com os demais, dentro e fora da organização.
A aprendizagem individual, não importa quão eficiente seja, não garante a aprendizagem organizacional. Não é incomum, para a organização como um todo, hesitar enquanto muitos indivíduos na organização estão aprendendo bem e continuamente. Se a organização é para aprender com um todo, se é para reforçar e multiplicar o conhecimento dos empregados individuais, para seu benefício, o enfoque do treinamento e da educação tem lugar melhor em equipes, o hólon básico da organização da nova história.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

UMA MENSAGEM DA DISCOVERY - NOSSO COMPROMISSO COM O PLANETA

Este vídeo é muito bonito e nos chama ao compromisso que temos conosco de preservar o meio ambiente.  Como é dito no vídeo: "Você faz parte de mim..."
Assista e reflita!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

PENSE NISSO

O Homem Perfeito



SÊNECA



A virtude subdivide-se em quatro aspectos: refrear os desejos, dominar o medo, tomar as decisões adequadas, dar a cada um o que lhe é devido. Concebemos assim as noções de temperança, de coragem, de prudência e de justiça, cada qual comportando os seus deveres específicos. A partir de quê, então, concebemos nós a virtude? O que no-la revela é a ordem por ela própria estabelecida, o decoro, a firmeza de princípios, a total harmonia de todos os seus atos, a grandeza que a eleva acima de todas as contingências. A partir daqui concebemos o ideal de uma vida feliz, fluindo segundo um curso inalterável, com total domínio sobre si mesma. E como é que este ideal aparece aos nossos olhos? Vou dizer-te.


O homem perfeito, possuidor da virtude, nunca se queixa da fortuna, nunca aceita os acontecimentos de mau humor, pelo contrário, convicto de ser um cidadão do universo, um soldado pronto a tudo, aceita as dificuldades como uma missão que lhes é confiada. Não se revolta ante as desgraças como se elas fossem um mal originado pelo azar, mas como uma tarefa de que ele é encarregado. «Suceda o que suceder», — diz ele — «o caso é comigo; por muito áspera e dura que seja a situação, tenho de dar o meu melhor!» Um homem que nunca se queixa dos seus males nem se lamenta do destino, temos forçosamente de julgá-lo um grande homem! Tal homem dá a conhecer a muitos outros a massa de que é feito, brilha tal como um archote no meio das trevas, atrai para junto de si todas as almas, dada a sua impassível tranquilidade, a sua completa equanimidade para com o divino e o humano. Tal homem possui uma alma perfeita, levada ao máximo das suas potencialidades, tal que acima dela nada há senão a inteligência divina, uma parte da qual, aliás, transitou até este peito mortal. E nada há de mais divino para o homem do que meditar na sua mortalidade, conscientizar-se de que o homem nasce para ao fim de algum tempo deixar esta vida, perceber que o nosso corpo não é uma morada fixa, mas uma estalagem onde só se pode permanecer por breve tempo, uma estalagem de que é preciso sair quando percebemos que estamos a ser pesados ao estalajadeiro.






Séneca, in "Cartas a Lucílio"

domingo, 4 de outubro de 2009

RECICLE SUAS IDÉIAS

Fonte: Portal Guia RH apresenta ... 



NATUREBA

http://www.natureba.com.br/

Educação Ambiental On-line para Todos
Responsabilidade Ambiental na Prática :
Combate ao Desperdício e Preservação da Natureza

 Divulgue para todos os funcionários da sua empresa.

Objetivos :

Conscientizar cada um a fazer a sua parte no dia-a-dia para preservar a natureza, informando porque é importante para todos os seres vivos e o planeta, evitar o desperdício de água, energia, combustível, papel, alimentos e outros recursos; além de incentivar a redução do lixo, o reaproveitamento, a coleta seletiva e o consumo responsável.

Conheça razões para não desperdiçar e dicas de economia e preservação para usar no trabalho, em casa, na escola e no lazer.

Em cada tema abordado buscamos : informar, conscientizar, alertar, orientar, incentivar novas atitudes ambientalmente responsáveis, inspirar idéias para a ação e promover o uso sustentável dos recursos naturais do planeta.

Como cidadão consciente, saiba quais atitudes exigir do poder público em relação à responsabilidade ambiental.



APOIE ESTA INICIATIVA AMBIENTAL
http://www.natureba.com.br/

TÓPICOS :
O leitor desenvolverá uma compreensão integrada do meio ambiente e do seu papel na preservação.

1. A Água : como e porque é tão importante preservar
A escassez de água doce de boa qualidade para consumo : poluição e desperdício
Dicas para evitar o desperdício de água e exigir a preservação dos recursos hídricos
Água : patrimônio do planeta ÁGUA

2. A Poluição do Ar e o Desequilíbrio do Clima
Efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas
Causas, sinais e consequências
Dicas para reduzir a poluição do ar e os impactos das alterações climáticas AR / CLIMA

3. A Energia : fontes e alternativas
Porque economizar energia é importante para o país e o planeta
Os impactos ambientais da construção de grandes hidrelétricas
Fontes de energias renováveis para o Brasil : água, sol, vento e biomassa
Dicas para reduzir o desperdício de energia elétrica ENERGIA

4. Biodiversidade : Flora e Fauna
Desmatamento de florestas : o que podemos fazer por elas
Tráfico de animais silvestres
Dicas : Bem-estar animal
Direitos dos animais
Crimes ambientais FLORA E FAUNA

5. Alimentos
Problemas : má distribuição, desnutrição, obesidade, desperdício e agrotóxicos
Porque não desperdiçar é importante para combater a fome
Benefícios do alimento orgânico para o meio ambiente e sua saúde
Dicas para combater o desperdício de alimentos SOLO / ALIMENTOS

6. Reciclagem
A limpeza da cidade, o lixo do mundo moderno e o tempo de decomposição
Benefícios da coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos
Razões para reciclar
Dicas para reduzir o desperdício, reaproveitar e reciclar
Quais materiais são recicláveis ? E quais não são ?
Como organizar a coleta seletiva em um condomínio
Destino dos recicláveis : postos de entrega, cooperativas, instituições e sucateiros
Descarte de baterias e pilhas RECICLAGEM

7. Saiba mais
Consumo sustentável : o uso dos recursos naturais do planeta
O cenário ambiental
Sabedoria indígena
Ética e diretrizes de conduta
Dicas : Preserve a sua natureza NATUREZA

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

REFLEXÃO - CONFÚCIO



Uma vez perguntaram a Confúcio:



- O que mais o surpreende na humanidade? Confúcio respondeu: - Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.

 
E concluiu:


- Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...

Confúcio - China: 551 AC - 479 AC


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PARA REFLETIR

Sábio Samurai
Autor: (desconhecido)


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.



Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.


Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive os seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.


Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram:


— Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?


O sábio Samurai perguntou aos alunos:


— Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?


— A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.


— O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMPETÊNCIAS

Fonte: Parte do Artigo – Construindo o Conceito de Competência

Autores : Maria Tereza Leme Fleury e Afonso Fleury

A noção de competência aparece assim associada a verbos como: saber agir,
mobilizar recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender, saber
engajar-se, assumir responsabilidades, ter visão estratégica. Do lado da organização,
as competências devem agregar valor econômico para a organização e
valor social para o indivíduo.

Figura 1: Competências como Fonte de Valor para o
Indivíduo e para a Organização





Definimos assim competência: um saber agir responsável e reconhecido,
que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e
habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao
indivíduo.


O que significam os verbos expressos neste conceito? A seguir (inspirado na obra de Le Boterf) propõe algumas definições.


Competências para o Profissional


Saber agir
Saber o que e por que faz.
Saber julgar, escolher, decidir.


Saber mobilizar recursos
Criar sinergia e mobilizar recursos e competências.


Saber comunicar
Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos.


Saber aprender
Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais; saber desenvolver-se.


Saber engajar-se e comprometer-se
Saber empreender, assumir riscos.
Comprometer-se.


Saber assumir responsabilidades
Ser responsável, assumindo os riscos e
conseqüências de suas ações e sendo por isso
reconhecido.


Ter visão estratégica
Conhecer e entender o negócio da organização, o
seu ambiente, identificando oportunidades e
alternativas.



quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Citação do Dia

"A virtude é o meio justo entre dois efeitos."


Aristóteles

Filósofo grego, 384 a.C. – 322 a.C.
Biografia

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PENSAMENTOS E REFLEXÕES


A Mais Feliz Das Criaturas

Arthur Schopenhauer, in 'A Arte de Ser Feliz'


Quem foi generosamente dotado pela natureza (aqui a expressão cabe no seu sentido intrínseco) não necessita de mais nada do exterior além do tempo livre para poder usufruir a sua riqueza interior. Se isso lhe bastar, essa pessoa será realmente a mais feliz das criaturas. Assim como é certo que o eu está infinitamente mais próximo de nós que o não-eu, tudo o que é externo é e permance não-eu. Somente o interior, a consciência e o seu estado constituem o eu, e é nele, exclusivamente, que residem o nosso bem-estar e o nosso mal-estar.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

LIDERANÇA

Conceitos de Liderança
Chiavenato, Idalberto. Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004

É o processo de dirigir o comportamento das pessoas rumo ao alcance de alguns objetivos. Dirigir, nesse caso, significa levar as pessoas a agir de uma certa maneira ou a seguir um curso particular de ação. (Friedman, M.; Rosenman, R. H.)
É uma tentativa, no âmbito da esfera interpessoal, dirigida por um processo de comunicação, para a consecução de alguma meta. (Wagner III, J. A.; Hollenbeck, J. R.)
É uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida por meio do processo de comunicação para a consecução de objetivos. Os elementos que caracterizam a liderança são, portanto, quatro: a influência, a situação, o processo de comunicação e os objetivos a alcançar. (Belcher, D. W.; Atchison, ; T. J.)
É a habilidade de influenciar pessoas para o alcance de objetivos. (Jones, B)
É uma função das necessidades existentes em uma determinada situação e consiste em uma relação entre um indivíduo e um grupo. Nesses termos, o conceito de liderança repousa em uma relação que existe quando um líder é percebido por um grupo como o possuidor ou controlador dos meios para a satisfação de suas necessidades. (Lee, T. W. et all)

Algumas competências atualmente relacionadas com a eficácia da liderança:
1. Impulso ou motivação para perseguir objetivos.
2. Motivação para liderar.
3. Integridade, que também inclui confiança e vontade de transformar palavras em ações.
4. Autoconfiança para fazer os liderados se sentirem confiantes.
5. Inteligência, geralmente focada na habilidade de processar informação, analisar alternativas e descobrir oportunidades.
6. Conhecimento do negócio, para que as idéias geradas ajudem a organização a sobreviver e ser bem-sucedida.
7. Inteligência emocional, com forte qualidade na sensibilidade às situações e na habilidade de adaptar-se às circunstâncias quando necessário.

Uma lista de habilidades de liderança críticas para o sucesso na economia global deve incluir as seguintes competências:
1. Flexibilidade cultural: nos negócios internacionais, essa habilidade se refere à atenção e à sensibilidade cultural. Por outro lado, os líderes devem possuir habilidades para reconhecer e celebrar o valor da diversidade em suas organizações.
2. Habilidades de comunicação: os líderes eficazes são hábeis em comunicar, seja na forma escrita, oral ou não-verbal.
3. Habilidades relacionadas com pessoas: os líderes devem ter as habilidades de desenvolver um clima de aprendizado, transmitindo informações e experiências, acessando resultados, proporcionando aconselhamento, criando mudança organizacional e adaptando a aprendizagem.
4. Criatividade: solução de problemas, inovação e criatividade proporcionam a vantagem competitiva no mercado global. O líder deve proporcionar o clima que encoraja a criatividade das pessoas e que as ajuda a serem criativas.
5. Autogerenciamento do aprendizado: se refere à necessidade de aprendizado continuo com novos conhecimentos e habilidades. Em tempos de mudanças e competitividade global, os líderes devem continuamente mudar a si mesmos. Devem ser auto-aprendizes.

Tomando por base entrevistas com 400 gerentes, as habilidades mais identificadas foram as seguintes:
1. Comunicar verbalmente, inclusive ouvir as pessoas.
2. Gerenciar o tempo.
3. Gerenciar o estresse.
4. Gerenciar as decisões individuais.
5. Reconhecer, definir e resolver problemas.
6. Motivar e influenciar os outros.
7. Delegar.
8. Definir objetivos e uma visão articulada.
9. Construir equipes.
10. Gerenciar conflitos.

Estudos e pesquisas mostram que essas habilidades podem ser combinadas em quatro categorias:
1. Relações humanas e participativas; como comunicação de apoio e construção de equipes.
2. Competitividade e controle; como assertividade, poder e influência.
3. Inovação e capacidade empreendedora: como solução criativa de problemas.
4. Manutenção da ordem e racionalidade: como tomada de decisão racional e gestão do tempo.

Na prática, os lideres eficazes utilizam simultaneamente um arsenal de habilidades pessoais e interpessoais. Do ponto de vista das habilidades pessoais, o líder eficaz deve compatibilizar três aspectos importantes:
1. Gestão da tensão do cotidiano: deve trabalhar em um ambiente de tensão criativa e lidar com estressores para balanceá-los adequadamente (moderando alguns que influenciam negativamente e alimentando outros que o ajudam e estimulam a atingir objetivos). Deve estabelecer um senso de urgência com relação à mudança e à inovação. Além disso, deve administrar o seu próprio tempo e o grau adequado de delegação de responsabilidades.
2. Desenvolvimento de auto-atenção: para definir valores e prioridades, identificar seu estilo de comportamento e avaliar a atitude das pessoas quanto à mudança que pretende incentivar.
3. Resolução criativa de problemas: em geral, enfatiza mais a abordagem criativa para fomentar e incentivar a inovação nas pessoas.

Do ponto de vista de habilidades interpessoais, o líder precisa:
1. Ganhar poder e influência: para então empoderar as pessoas sob sua orientação a fim de repartir esse poder e proporcionar-lhes maior responsabilidade e autonomia.
2. Comunicar para proporcionar apoio: precisa saber comunicar em duas vias. Isso envolve saber ouvir as pessoas, facilitar sua comunicação, entender os seus problemas e pontos de vista, para poder aconselhar e orientar. Envolve também a manifestação de idéias, transmissão de informações e conhecimentos, experiências e expectativas.
3. Motivar as pessoas: precisa diagnosticar o desempenho das pessoas, criar um ambiente agradável e motivador e recompensar o bom desempenho no sentido de reforçá-lo e incentivá-lo.
4. Administrar conflitos: deve identificar as causas e origens de possíveis conflitos em sua equipe, escolher as estratégias adequadas para resolvê-los adequadamente e administrar possíveis confrontações para ganhar esforço cooperativo. Em outros termos, deve utilizar os conflitos — situações inerentes à vida organizacional — para obter a colaboração e a cooperação das pessoas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ENTENDA MELHOR...

Dicionário Corporativês

Fonte: Revista VOCÊ S/A
Publicado em 02 de julho de 2009.

Absenteísmo: Falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde
Approach: Abordagem
Avaliação 180 graus: É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe
Avaliação 360 graus: Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa
B2B: Sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor
B2C: Business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet
Benchmark: Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas
Board: Conselho diretor
Bônus: Premiação em dinheiro concedida aos funcionários
Brainstorm: literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias
Branding: É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa
Break even point: O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
Breakthrough: Trata-se de um avanço em determinada área
Briefing: Todas as informações necessárias para realização de uma determinada ação
Broad band: Banda larga
Budget: Orçamento
Business Plan: Plano de negócios
Business Unit: Unidade de Negócios
BUMO: Sigla de Brand Used Most Often - refere à marca ou produto mais utilizado, ou mais frequente
Buying inin: Compra (de uma empresa, por exemplo)
C2C: Customer to customer - venda de cliente para cliente. Ex: site Mercado Livre
Case: Estudo de caso, normalmente abordado em empresas
Cash: Dinheiro vivo
CEO - chief executive officer: É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte
CFO - chief financial officer: Um nome mais sofisticado para diretor de finanças
Chairman: Presidente do conselho que dirige a empresa
CHRO - chief human resources officer: É o cargo de diretor de recursos humanos
CIO - chief information officer: Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal
CKO - chief knowledge officer: É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las
Clima organizacional: É o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários
CLO - chief learning officer: Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização
CMMCapacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software
CMO - chief marketing officer: A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios
Coaching: Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos
Commodity: Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional
Compliance: Agir de acordo com uma regra, um pedido ou um comando. Através das atividades de compliance, qualquer possível desvio em relação a política de investimento dos produtos é identificado e evitado. Assim, os investidores têm a segurança de que suas aplicações serão geridas segundo as diretrizes estabelecidas
Consumer relationship Management:Gerenciamento das relações com o cliente
Consumer understanding: Conhecimento profundo a respeito dos clientes
COO - chief operating officer: Executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs
Core business: Negócio principal da empresa
Corporate purpose: Objetivo da empresa
Counseling: Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira
Country-manager: Diretor-geral para o país
CRO - chief risk officer: Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação
CSO - chief security officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia
CTO - chief technology officer: Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico
Data-base marketing: Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa
Deadline: Data limite. Data, dia ou hora, em que alguma coisa precisa ser dada como terminada ou liquidada
Downsizing: Redução no número de funcionários da empresa
Dumping: Dumping é uma prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos (muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de produção) por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado
EBITDA: Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - ganhos antes dos pagamentos de juros, impostos, depreciação e amortização. O termo é seguido por um número que representa os ganhos da empresa em um determinado período permitindo portanto análise da performance financeira de tal empresa
Educação continuada: Cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação
E-learning: Aprendizagem realizada através da Internet. Ensino ou formação a distância.
Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais
Endomarketing: É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos
Entrepreneur: Empresário
Expertise: Conhecimento técnico
ERPs: Sistemas de gestão empresariais
Factoring: Prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão
Feedback: É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado.
Fine tuning: Sintonia fina, calibragem
Follow-up: Dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram
Forecast: Previsão
Full time: Designa que determinada tarefa será realizada por tempo integral
FYI: For your information - o mesmo que PSC
Gap: Intervalo
Hands-on: Com participação ativa
Headcount: Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa
Headhunter: Caça-talentos do mundo corporativo
In-loco: No lugar em que determinada coisa acontece
Inclusão digital: É dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet
Inclusão social: É a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas
Income: Renda
Income Tax: Imposto de renda
Insight: Percepção, estalo. Momento em que novas idéias surgem
Intranet: Rede de comunicação interna e exclusiva das empresas
Intrapreneur: (não confundir com entrepreneur)Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente
Job rotation: Rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha
Join Venture: Associação de empresas para explorar determinado negócio. De caráter não definitivo, nenhuma das empresas participantes perde sua personalidade jurídica
Kick-off: Dar o primeiro passo, começar
Know-how: Conhecimento
L.L.M Master of Laws, mestrado em direito
Market share: Fatia de mercado
Markup: É um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)
MBA in company: MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico
MBA: Sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas
MentoringProfissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira
Merchandising: Prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizada para vender outro, destacando-o da concorrência, isto acontecendo no ponto de venda (PDV). Merchandising é a ação de promover que usa a comunicação de marketing no ponto de venda e em espaços editoriais na televisão, mídia[media] impressa e outros, para reforçar mensagens publicitárias feitas anteriormente, ou mesmo em substituição à publicidade, em alguns casos.
Meritocracia: Sistema de recompensa e/ou promoção fundamentado no mérito pessoal
Nepotismo: Favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder
Networking: Construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação
Newsletter: Boletim de notícias
Outplacement: Serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira
Outsourcing: Terceirização
Overhead: Despesas operacionais
Paradigma: Um exemplo que serve como modelo; padrão
Performance: Palavra inglesa que significa atuação e desempenho
Player: Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação
Presenteísmo: Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer
Pro forma: Apenas por formalidade
PSC: Para sua ciência - o mesmo que FYI
Reengenharia: Mudança nos processo internos de uma empresa
Resiliência: Capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças
Responsabilidade social: Atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido
RH: Sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)
ROI Return of Investiment - Tempo necessário para o retorno do investimento
Sales manager: Gerente de vendas
Share: Fatia do mercado - muito usado quando a empresa quer determinar quanto em porcentagem do mercado ela obtem de terminado produto ou seguimento.
Sinergia: Ação positiva e simultânea de um grupo de pessoas na realização de uma atividade
Skill: Habilidade
Spread: Taxa de risco
Stakeholders: Partes / grupos que estão diretamente interessadas na atividade da empresa: acionistas, governo, clientes, funcionários, fornecedores e sociedade
Start up: Início da operação
Stand-by: No aguardo, em modo de espera.
Status-quo: Situação atual do ambiente interno da empresa, principalmente no que diz respeito aos processos internos.
Supply chain management: Gerenciamento de cadeia de abastecimento
Target: Alvo
TI: Sigla de tecnologia da informação
Top of Mind: Refere-se a marca ou produto mais lembrado espontaneamente
Toró de palpites: Tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas
que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos
Trend: Tendência
Turnover: Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia
Workaholic: Pessoa viciada em trabalho
Workshop: Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DINÂMICA DE GRUPO

O QUE LEVAR

Objetivo: argumentação, negociação, raciocínio lógico.



O planeta Terra está prestes a explodir. Infelizmente não será possível sobreviver em nosso planeta, porém milhares de naves espaciais já estão prontas esperando as pessoas embarcarem para serem conduzidas ao Planeta ZEUS. Este planeta é semelhante à Terra mantendo as mesmas condições ambientais de sobrevivência (oxigênio, água, plantas )porém, sem nenhuma forma de vida humana, mas com algumas espécies de animais. A cada pessoa está sendo dado o direito de levar o que quiser desde caiba em uma mala de 1 metro de largura por 60cm de profundidade e 30 cm de altura.
Individualmente, cada participante deverá fazer uma lista de 10 itens que gostaria de levar. Posteriormente o grupo deverá se reunir e definir somente 7 itens que poderão levar a bordo da espaçonave. Esta instrução deverá ser dada somente após o término da atividade individual.


Objetivo: aquecimento com possibilidade de observar capacidade de argumentação e persuasão, fluência verbal e organização.


Tempo: 30 minutos, sendo 10 em trabalho individual e 20 em discussão em grupo.


Variações:

· Para se observar melhor a capacidade de argumentação ( vendas ) poderá ser acrescentado que cada pessoa deve defender ao máximo a escolha de pelo menos 4 itens da sua escolha pessoal.
· Para observar apresentações em público, pode-se acrescentar que após definido os 7 itens o grupo deverá apresentar sua decisão ao comitê intergalático ( outros participantes da dinâmica) e justificar suas escolhas. A apresentação deverá ser feita em flip chart, e será dito ao comitê que deve questionar muito bem a listagem pois eles são responsáveis pela sobrevivência da espécie.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DICAS PRECIOSAS NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

Workshop

É uma palestra dividida em duas partes: teórica e prática. A primeira caracteriza-se pela apresentação teórica de um tema e a segunda trata-se da fase prática, na qual os participantes testam as informações recebidas.

Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Espaço para a execução de atividades propostas
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
8 - Outros: materiais que vão ser utilizados na fase prática



Obtenha mais informações sobre o nosso curso: Organização de Eventos
Contato: teor@oi.com.br

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

CITAÇÃO DO DIA

"O único lugar onde o sucesso vem antes que o trabalho é no dicionário."

Albert Einstein
Físico alemão, 1879-1955 Biografia

terça-feira, 11 de agosto de 2009

CONHEÇA SÓCRATES

Conhecimento

Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância (Só sei que nada sei.). Ele acreditava que os atos errados eram conseqüências da própria ignorância. Nunca proclamou ser sábio. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a se sentirem ignorantes de tanto perguntar, problematização sobre conceitos que as pessoas tinham dogmas, verdades. De tanto questionar, principalmente os sábios, começou arrebanhar inimigos.

Virtude

Sócrates acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material. Convidava outros a se concentrarem na amizade e em um sentido de comunidade, pois acreditava que esse era o melhor modo de se crescer como uma população. Suas ações são provas disso: ao fim de sua vida, aceitou sua sentença de morte quando todos acreditavam que fugiria de Atenas, pois acreditava que não podia fugir de sua comunidade. Acreditava que os seres humanos possuíam certas virtudes, tanto filosóficas quanto intelectuais. Dizia que a virtude era a mais importante de todas as coisas.

Maiêutica

Criada por Sócrates no século IV a.C., a maiêutica é o momento do "parto" intelectual da procura da verdade no interior do Homem. A maiêutica é formada de 2 momentos: 1-Sócrates levava os seus discípulos(ou interlocutores) a pôr em dúvida seu próprio conhecimento de um determinado assunto em questão; 2-Sócrates levava os interlocutores a ter uma nova ideia,uma nova opinião sobre o assunto em questão. A maiêutica significa o "parto das ideias", termo inspirado pela profissão da mãe de sócrates, parteira.
A auto-reflexão, expressa no nosce te ipsum - "conhece-te a ti mesmo" - põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
A maiêutica é um método que consiste em gerar idéias complexas a partir de perguntas simples e articuladas dentro de um contexto (assunto).

Conhece-te a ti mesmo (do grego antigo: γνῶθι σεαυτόν, transl. gnōthi seauton; também conhecido pela sua tradução em latim, nosce te ipsum) é um aforismo grego que segundo a tradição estaria inscrito nos pórticos do Templo de Apolo em Delfos, na Antiga Grécia. É uma pedra-angular da filosofia de Sócrates e do seu método, a maiêutica, e é muito citado pelo filósofo nos relatos de Platão (Alcibíades, 128d-129) e Xenofonte (Memoráveis, IV, II, 26). O oráculo do templo teria proclamado Sócrates o homem mais sábio na Grécia, ao que Sócrates terá respondido com a célebre frase: "Só sei que nada sei".

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

COOPERAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

PORQUE NÃO A COOPERAÇÃO?

Cíntia Peixoto

No mercado empresarial existem dois tipos de competições; uma com a concorrência entre empresas (público externo) e outra dentro da própria empresa (entre as pessoas e os departamentos). O mais sério, provavelmente, é a competição entre o público interno, porque coloca a organização frente ao risco de se desestabilizar em função de ações antagônicas.
Para exemplificar vamos colocar o nosso corpo com se fosse uma organização: “Já imaginaram se o nosso coração se recusa a bombear o sangue para atingir as regiões mais periféricas de nosso corpo? E se alguma célula neurológica resolver ter uma atitude egoísta de não transmitir que estamos sentindo dor, só porque ela se acha melhor do que as células musculares? Seria um caos, que levaria o nosso corpo à falência.”
O mesmo acontece com uma organização, tudo depende mais da cooperação, da integração das diversas áreas, para que a sua saúde prevaleça, e conseqüentemente, a saúde de todas as “células’ (pessoas) que a compõem.
Uma situação de competição entre funcionários e departamentos, que geralmente pode ser originada dos conceitos arraigados construídos ao longo dos anos, deve ser tratada com cautela e discernimento. A competição perniciosa propicia ao mau hábito de não cooperação, podendo levar ao travamento de informações internas, diminuindo a agilidade da produtividade e de decisões. Existem alguns profissionais, que ainda acham que competir traz motivação e produtividade. Talvez isso seja uma verdade inicial, mas com o tempo o ambiente emocional se desgasta e começa a ter efeito contrário. Com excesso de estímulo egoísta, a postura profissional passa a ser auto-centralizadora, inclusive em relação à empresa em que trabalha. O que gera outros efeitos colaterais no ambiente como, uma comunicação ineficiente, estresse emocional, centralização e o bloqueio do aprendizado.
Normalmente, não se tem o costume de parar para refletir que todos nós somos parte de um todo, como empresa, mercado, sociedade. Ao se pensar assim, passa-se a privilegiar uma visão de mais integração, uma visão sistêmica. Nesse ponto de vista, pode-se notar que a competição entre as pessoas é mais destrutiva que costumamos perceber. Contribuir para um ambiente de trabalho mais harmonioso, consciencioso, cooperativo, onde as pessoas procuram pensar mais no grupo em que está inserido é o ideal.
A cooperação é essencial para que possamos crescer interiormente, pois esta atitude “puxa” outras, como a dedicação, a visão holística dos processos, a fraternidade e, porque não, o amor. Tudo isso faz parte da essência da cooperação. Para facilitar o ato de cooperar é preciso buscar pensamentos mais altruístas, evitando sempre a comparação e de se sentir superior em relação aos colegas. É difícil? É sim. Demanda de exercícios diários bem orientados, de agir com muita vontade de transcender os modelos mentais, e mudar as perspectivas interiores. O importante é o amadurecimento das idéias de cooperação, e de compreensão em perceber a empresa como um todo que precisa de uma consciência grupal mais sadia. É possível adotar soluções mais inteligentes e maduras para os desafios entre as pessoas, além das boas oportunidades em aprender novas atitudes. A organização que possui pessoas com capacidade desenvolvida para a cooperação será capaz de aprender mais com o seu ambiente interno e externo, evoluindo para um patamar mais elevado da administração. Refletir é preciso. Se abrir para uma visão mais ampla, também.
Inicialmente, a chave de tudo nos parece ser a velha conhecida e pouco praticada BOA VONTADE.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Citação do Dia

"Os ideais que iluminaram meu caminho e que sempre me deram uma nova coragem para encarar a vida, foram: a bondade, a beleza e a verdade."

Albert EinsteinFísico alemão, 1879-1955 Biografia

quinta-feira, 25 de junho de 2009

REFLEXÕES

A Força da Vontade

Agostinho da Silva, in 'Considerações'

Tudo vence uma vontade obstinada, todos os obstáculos abate o homem que integrou na sua vida o fim a atingir e que está disposto a todos os sacrifícios para cumprir a missão que a si próprio se impôs. Atento ao mundo exterior, para que não falte nenhuma oportunidade de pôr em prática o pensamento que o anima, não deixa que ele o distraia da tensão interna que lhe há-de dar a vitória; tem os dotes do político e os dotes do artista, quer modelar o mundo segundo o esquema que ideou. Não se trata, claro, de um triunfo pessoal; em história da cultura não há triunfos pessoais; ou a vontade é pura e generosa, nitidamente orientada ao bem geral, ou mais cedo, mais tarde, se há-de quebrar contra vontades de progresso mais fortes que ela. Que o querer tenha sua origem e seu apoio em coração aberto à nobreza, à beleza e à justiça; de outro modo é apenas gume fino e duro de faca; por isso mesmo frágil, na sua aparente penetração e resistência. Vontade inteligente, e não manhosa, altruísta, e não virada ao sujeito, pedagógica, e não sedenta de domínio; a esta pertencem os séculos por vir: é a voz a que surgem; a outra estabelece os muros que ainda tentam defender o passado.