quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PENSAMENTOS E REFLEXÕES



Só o Presente é Verdadeiro e Real

Arthur Schopenhauer1788 // 1860
Filósofo

Um ponto importante da sabedoria de vida consiste na proporção correta com a qual dedicamos a nossa atenção em parte ao presente, em parte ao futuro, para que um não estrague o outro. Muitos vivem em demasia no presente: são os levianos; outros vivem em demasia no futuro: são os medrosos e os preocupados. É raro alguém manter com exatidão a justa medida. Aqueles que, por intermédio de esforços e esperanças, vivem apenas no futuro e olham sempre para a frente, indo impacientes ao encontro das coisas que hão-de vir, como se estas fossem portadoras da felicidade verdadeira, deixando entrementes de observar e desfrutar o presente, são, apesar dos seus ares petualentes, comparáveis àqueles asnos da Itália, cujos passos são apressados por um feixe de feno que, preso por um bastão, pende diante da sua cabeça. Desse modo, os asnos vêem sempre o feixe de feno bem próximo, diante de si, e esperam sempre alcançá-lo.
Tais indivíduos enganam-se a si mesmos em relação a toda a sua existência, na medida em que vivem ad interim [interinamente], até morrer. Portanto, em vez de estarmos sempre e exclusivamente ocupados com planos e cuidados para o futuro, ou de nos entregarmos à nostalgia do passado, nunca nos deveríamos esquecer de que só o presente é real e certo; o futuro, ao contrário, apresenta-se quase sempre diverso daquilo que pensávamos.
O passado também era diferente, de modo que, no todo, ambos têm menor importância do que parecem. Pois a distância, que diminui os objetos para o olho, engrandece-os para o pensamento. Só o presente é verdadeiro e real; ele é o tempo realmente preenchido e é nele que repousa exclusivamente a nossa existência. Dessa forma, deveríamos sempre dedicar-lhe uma acolhida jovial e fruir com consciência cada hora suportável e livre de contrariedades ou dores, ou seja, não a turvar com feições carrancudas acerca de esperanças malogradas no passado ou com ansiedades pelo futuro. Pois é inteiramente insensato repelir uma boa hora presente, ou estragá-la de propósito, por conta de desgostos do passado ou ansiedades em relação ao porvir.

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

DINÂMICA DE GRUPO - COMPORTAMENTO

CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS

Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que
sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.
Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a  finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O facilitador com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala. O facilitador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o facilitador pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.
Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando, porém que não devemos temer.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL


Mudança
Cíntia Peixoto

Muitas vezes nós passamos por situações na vida e no trabalho, que vêm carregadas do elemento mudança, transformação, revisão de nossas ações. Não é fácil lidar com situações que exigem de nós uma ação totalmente diferente do nosso dia-a-dia. Diante de tais situações, nos perguntamos: O que fazer? Como devo agir? Eu não sei fazer diferente, e agora? Será que estou disposto a fazer algo de forma diferente?

Todos esses questionamentos têm por objetivo nos mostrar como posicionarmos diante do momento da mudança. Nossas reações são determinantes para uma escolha de uma ação específica. Devemos lembrar que toda escolha implica, no mínimo, em uma perda e em um ganho. Mas nem sempre, quando escolhemos uma ação não sabemos quais são as perdas e os ganhos. Por isso, faz-se necessário aguçarmos mais a nossa percepção para enxergarmos o resultado para a situação exigida e para nós mesmo. Quando assumimos uma postura mais madura, geralmente, percebemos muitos ganhos com a mudança, pois nela está intrínseco o aprendizado, que por si só já é um acréscimo em nossa experiência de vida, seja pessoal e/ou profissional. Infelizmente, nem sempre optamos por termos uma postura madura e caímos num círculo vicioso de resistência ao novo, na prática da crítica destrutiva, e mais fixados nas perdas, simplesmente pelo apego ao comodismo.

Os conflitos que podem ser gerados pela necessidade de mudança são, até certo ponto, esperados. Sair dos padrões das ações requer uma revisão interna dos modelos mentais, de tal forma que, pode sim gerar no interior do indivíduo uma insegurança do que está por vir, do novo, do desconhecido. Se todos nós refletirmos bem, perceberemos que toda nossa vida é uma dinâmica de sucessivas mudanças, desde o momento de nosso nascimento até o presente.

A ADAPTABILIDADE e a FLEXIBILIDADE são capacidades que devemos desenvolver como um instrumento eficiente para passarmos pelo processo de mudança sem muitas perdas e com muitos ganhos. Tive uma professora na universidade, da área de competências, que disse que considera estas duas capacidades como as competências comportamentais mais importante do século 21.

Vale lembrar que o processo de mudança traz uma revolução somente no momento em que está ocorrendo, depois que aprendemos com ela e nos adaptamos a um novo cenário e às novas ações, devemos manter preparados, pois tão logo, o que era novo se torna velho e novos desafios surgirão trazendo outras novas transformações, e assim sucessivamente.

Como tudo pode e deve ser cíclico, convoco a todos a desenvolvermos as competências comportamentais, como a capacidade de adaptabilidade e flexibilidade, já. Assim as mudanças sempre nos trarão mais ganhos.

terça-feira, 29 de março de 2011

PROMOÇÃO DE CURSO IN COMPANY ABRIL 2011

CURSO -  Básico: Relacionamento Interpessoal e Comunicação Eficaz na Empresa

Um dos fatores de perda de produtividade,  problemas no clima organizacional e de turnover, podem estar relacionados às dificuldades de relacionamento e comunicação. Estes problemas podem ter ocorrência em todos os níveis hierárquicos de uma empresa. Assim, com o intuito de colaborar nas medidas de ajustes necessários para chegar a um equilíbrio nestas questões e trazer de volta uma boa dinâmica de trabalho, experimente o curso proposto.
Trata-se de um curso básico, mas se estiver interessado num aprofundamento melhor nas questões de sua empresa e/ou algo mais personalizado às questões particulares que envolvem o cotidiano no seu local de trabalho entre em contato que apresentaremos uma proposta mais apropriada ao seu problema.
Aguardo o seu contato.
teor@oi.com.br

Click no link para acessar a programação do curso:
http://pessoasdagestao.blogspot.com/p/promocao-de-abril-2011.html

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PENSAMENTOS E REFLEXÕES

DECISÃO, DESEJO E AÇÃO

ARISTÓTELES

A decisão é, na verdade, o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita à avaliação dos caracteres humanos. A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação voluntária é um fenômeno mais abrangente. É por essa razão que ainda que tanto as crianças como os outros seres vivos possam participar na ação voluntária, não podem, contudo, participar na decisão. Também dizemos que as ações voluntárias dão-se subitamente, mas não assim de acordo com uma decisão.
Os que dizem que a decisão é um desejo, ou uma afecção, ou anseio, ou certa opinião, não parecem dizê-lo corretamente, porque os animais irracionais não tomam parte nela. Por outro lado, quem não tem autodomínio age cedendo ao desejo, e, desse modo, não age de acordo com uma decisão. Finalmente, quem tem autodomínio age, ao tomar uma decisão, mas não age, ao sentir um desejo.
Um desejo pode opor-se a uma decisão, mas já não poderá opor-se a outro desejo. O desejo tem em vista o que é agradável e o que é desagradável. A decisão, contudo, não é feita em vista do desagradável nem do agradável.

Aristóteles, in 'Ética a Nicómaco'

Aristóteles
Grécia Antiga
[-384--322]
Filósofo/Cientista

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DINAMICA DE GRUPO – “QUEBRA GELO”


Dinâmica do "João Bobo"

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro. Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro-á-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente, tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a cabeça. Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "joão bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

REFLEXÕES E PENSAMENTOS – TEMA: JULGAMENTO


Saber Avaliar as Situações


O que perturba os homens não são as coisas, mas os juízos que os homens formulam sobre as coisas. A morte, por exemplo, nada é de temível - e Sócrates, quando dele a morte se foi aproximando, de maneira nenhuma se apresentou a morte como algo de tremendamente terrível. Mas no juízo que fazemos da morte, considerando-a temível, é que reside o aspecto terrível da morte. Quando somos hostilizados, contrariados, perturbados, atormentados e magoados, não devemos sacar as culpas a outrem, mas a nós próprios, isto é, aos nossos juízos pessoais e mais íntimos. Acusar os outros das suas infelicidades é mera ação de um ignorante; responsabilizar-se a si próprio por todas as contrariedades é coisa de um homem que começa a instruir-se; e não culpabilizar ninguém nem tão pouco a si próprio, então, sim, então é já feito de um homem perfeitamente instruído.

Epicteto, in 'Manual'

Epicteto
FilósofoRoma Antiga [55-135]

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DINÂMICA DE GRUPO : TEMA EQUIPE


DINÂMICA: TRABALHO EM EQUIPE


MATERIAL: Gravador. CD com músicas bem animadas.
Duas argolas com fitas de elástico de 60 cm cada.
Um alvo.

OBJETIVO: Integração. Promover maior descontração. Exercitar a colaboração e o trabalho em equipe.
DESENVOLVIMENTO:
1- O facilitador divide os participantes em duas equipes.
2- Cada participante deverá passar dentro da argola de elástico, dirigir-se até o alvo, retornar à equipe e encostar a mão no próximo jogador.
3- O objetivo é que todos os integrantes de cada equipe passem pela argola no menor tempo possível. Cada equipe deverá providenciar para que isso seja possível.
4- Plenária: Cada um expressa o que achou da dinâmica: Gostou?
Sentiu alguma dificuldade, por que? Qual foi o objetivo da dinâmica?
Outra opção: Deixar o grupo todo como uma grande equipe, cujo objetivo é todos passarem pela argola no menor tempo possível.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CITAÇÃO DO DIA


As Nossas Dependências



Coisas há que dependem de nós - e outras há que de nós não dependem. O que depende de nós são os nossos juízos, as nossas tendências, os nossos desejos, as nossas aversões: numa palavra, todos os atos e obras do nosso foro íntimo. O que de nós não depende é o nosso corpo, a riqueza, a celebridade, o poder; enfim, todas as obras e atos que de maneira nenhuma nos constituem.
As coisas que dependem de nós são por natureza livres, sem impedimento, isentas de obstáculos; e as que de nós não dependem são inconsistentes, servis, susceptíveis de impedimento, estranhas.
Tem em mente, portanto, o seguinte: se avalias livre o que por natureza é servil, e julgas decente para ti o que te é estranho, sentir-te-ás embaraçado, aflito, inquieto - e em breve culparás os Deuses e os homens. Mas se crês teu o que unicamente é teu, e por estranho o que efetivamente estranho te é, então ninguém te poderá constranger, nem tão pouco causar embaraços; não atacarás ninguém, a ninguém acusarás, nada farás contra a tua vontade; prejudicar-te, ninguém te prejudicará; e não terás um só inimigo - e prova disso é sobre ti a ausência de qualquer dano.

Epicteto, in 'Manual'

Roma Antiga
[55-135]
Filósofo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO – QVT


Fonte Livro: CHIAVENATO, Idalberto. GESTÃO DE PESSOAS: e o novo papel dos recursos humanos nas oganizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 9ª. Reimpressão

"O termo Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) foi cunhado por Louis Davis, na década de 1970, quando desenvolvia um projeto sobre desenho de cargos. Para ele, conceito de QVT refere-se à preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas. Alguns autores europeus desenvolveram outras conceituações dentro da abordagem sociotécnica e da democracia industrial. Atualmente, o conceito de QVT envolve tanto os aspectos físicos e ambientais, como os aspectos psicológicos do local de trabalho. A QVT assimila duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho; e, de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potenciadores sobre a produtividade e a qualidade.
A QVT tem sido utilizada como indicador das experiências humanas no local de trabalho e o grau de satisfação das pessoas que desempenham o trabalho. O conceito de QVT implica profundo respeito pelas pessoas. Para alcançar níveis elevados de qualidade e produtividade, as organizações precisam de pessoas motivadas, que participem ativamente nos trabalhos que executam e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribuições. A competitividade organizacional – e obviamente, a qualidade e produtividade – passa obrigatoriamente pela QVT. Para bem atender o cliente externo, a organização não deve esquecer o cliente interno. Isso significa que para satisfazer o cliente externo, as organizações precisam antes satisfazer os seus funcionários responsáveis pelo produto ou serviço oferecido. Como diz Claus Möller, consultor dinamarquês: 'coloque os empregados em primeiro lugar e eles porão os consumidores em primeiro lugar'. A organização que investe diretamente no funcionário está, na realidade, investindo indiretamente no cliente. A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano. E isso depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. A QVT representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização."